Percepção Crómatica:
Forma como o olho humano percebe as cores:
A função do olho humano é captar as imagens que nos rodeiam.
O olho é revestido por um espesso e opaco revestimento branco que o protege.
O cristalino é transparente e funciona como uma lente
convergente variável.
Comparando com uma câmara fotográfica, ela prova os
objectos, próximos ou distantes, através da variação da distância entre a
objectiva e o plano do filme fotográfico. Já o olho humano faz essa focalização
através da curvatura da lente do cristalino. Ele se aplaina para visão á
distância ou aumenta seu raio de curvatura para visão de objectos próximos.
O olho reage com facilidade a diferentes níveis de
luminosidade. Para tal a pupila, varia o seu diâmetro de abertura, deixando
entrar maior ou menor quantidade de luz. Na câmara o diafragma tem essa função.
Nas câmaras fotográficas a imagem é formada invertida no
fundo no olho onde existe uma película fotossensível que é a retina, seria como
um filme da máquina fotográfica. No olho humano essa imagem é levada através
dos nervos ópticos ao cérebro que os interpreta e faz sua inversão.
Forma como o olho humano percebe as cores:
Os bastonetes são muito sensíveis à luz e são importantes
para a visão nocturna. Eles respondem à luz branca comum, desse modo tudo o que
é visto com os bastonetes é visto em tons de cinza. Em luz muito brilhante, a
púrpura visual toma-se inactiva. Ela retoma vagarosamente sua coloração púrpura
usual no escuro, e isto pode levar 30 minutos ou mais.
Os cones são responsáveis pela visão das cores. Eles contêm
um dos três produtos químicos diferentes que também são aclarados pela luz.
Eles respondem à luz vermelha, amarelo-verde, ou azul-violeta, os cones são
estimulados apenas pela luz brilhante.
Na fóvea, os cones estão muito juntos, porque cada fibra
nervosa está em contacto com apenas um ou dois cones. Na restante retina, está
posicionada a maioria dos bastonetes, há cerca de 300 bastonetes
ligados a cada
fibra nervosa. Isto significa que o cérebro recebe informações mais detalhadas
cones da fóvea do que dos bastonetes do resto da retina
Teoria de
Gesalt:
Proximidade:
partes que estão próximas no tempo ou no espaço parecem formar uma unidade e
tendem a ser percebidas juntas. Na figura que se segue, vêem-se os círculos em
3 colinas duplas, e não isolados ou como um grande conjunto.
Continuidade: há uma tendência na nossa
percepção de seguir uma direcção, de vincular os elementos de uma maneira que
os faça parecer contínuos ou fluindo numa direcção particular.
Na figura de
baixo (a mesma do exemplo anterior), existe uma tendência para se seguir as
colunas de pequenos círculos de cima para baixo.
Semelhança:
partes semelhantes tendem a ser vistas juntas como se formassem um grupo. Na
figura seguinte, os círculos parecem formar uma classe e os pontos, outra e
tendemos a perceber fileiras de círculos e fileiras de pontos, em vez de
colunas.
Complementação: há uma tendência na nossa percepção de completar figuras
incompletas, preenchendo lacunas. Na figura abaixo, percebemos três quadrados,
embora as figuras estejam incompletas.
Simplicidade: tendemos a ver uma figura tão boa quanto possível sob as
condições do estímulo. Os psicólogos da gestalt denominaram isto de "boa
forma" e uma boa forma é simétrica, simples e estável, não podendo ser
tornada mais simples ou ordenada. Na figura de cima, os quadrados são boas
formas pois são percebidos como completos e organizados.
Figura/Fundo: tendemos a organizar percepções no objecto observado (a figura) e
o segundo o plano contra o qual ela se destaca (o fundo). A figura parece ser
mais substancial e destacar-se do fundo. Na figura que se segue, a figura e o
fundo são reversíveis e pode ver-se dois rostos ou uma taça, dependendo da
nossa percepção.
Percepção
visual:
Percepção é a
função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de
histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e
interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio.
Consiste na aquisição, interpretação, selecção e organização das informações
obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista
estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos eléctricos evocados
pelos estímulos nos órgãos dos sentidos.
Artes
visuais (Função e imagem):
Função As funções
tem como objetivo levar o leitor a compreender determinado efeito, para
determinado objetivo. Daí o fato de enfatizar algum recurso ficar a cargo da
capacidade criativa do autor ou emissor da mensagem. Assim podemos apresentar o
emissor – que emite, codifica a mensagem; receptor – que recebe, decodifica a
mensagem; canal - meio pelo qual circula a mensagem; código - conjunto de
signos usado na transmissão e recepção da mensagem; referente - contexto
relacionado a emissor e receptor; mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor.
Com os elementos da comunicação temos a geração e interelação dos variados
diálogos das funções, que são conhecidas como:1.Função
referencial;2.Função conativa;3. Função poética; 4 função metalinguistica; 5
função emotiva
Mensagem:
Mensagem é a manifestação física da informação
produzida por uma fonte de informação e que se destina a alguém. Todo o texto
escrito que se envia a alguém ilustra uma mensagem, concebida como uma um
conjunto organizado de signos linguísticos. A ideia de sequência ordenada é
também exigida na cibernética, onde o conceito representa uma sequência simples
de sinais binários.
Anatomia
da mensagem visual:
Expressamos e
recebemos mensagens visuais entre três níveis:
O
representacional: aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e
na experiência;
O abstracto:
a qualidade cinestésica de um facto visual reduzido a seus componentes visuais,
básicos e elementares, destacar os meios mais directos, emocionais e mesmo
primitivos da criação da mensagem.O simbólico:
o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o homem criou
arbitrariamente e ao qual atribui significados.Todos esses
níveis de resgate de informações interligados e se sobrepõem, mas é possível
estabelecer distinções suficientes entre eles, de modo que possam ser
analisados tanto em termos de seu valor como táctica potencial para a criação
de mensagens quanto em termos de sua qualidade em processo de visão.
Movimento:
O movimento na
comunicação visual pode ser obtido através de vários recursos, porém todos
estão associados à repetição de alguns elementos – ou seja, ao ritmo com o qual
são repetidos.
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